Um professor, de 50 anos, condenado
por dois crimes de abuso sexual de menores foi nomeado director de um
Agrupamento de Escolas da zona da Grande Lisboa, avança o Expresso. Questionado
sobre o assunto, o Ministério da Educação, responsável por esta escolha,
garante que não sabia da condenação.
O Ministério da Educação nomeou para o
cargo de presidente da Comissão Administrativa Provisória um professor
condenado por pedofilia, que chegou a estar preso preventivamente. Questionado
sobre o assunto, o ministério afirma não ter conhecimento da condenação,
acrescentando que a pena não consta do processo profissional do docente.
O julgamento remonta a 2006, e de
acordo com o qual, três anos antes o professor entrou, após uma aula de natação
na piscina de Benfica, para uma cabine de chuveiro onde estava um adolescente.
Segundo o acórdão do tribunal, o
docente perguntou-lhe quantos anos tinha e o jovem respondeu “treze”. “Já tens
idade para brincar”, respondeu o professor, agarrando no pénis do adolescente.
A vítima fugiu e contou a história ao guarda da piscina que não acreditou. Dois
dias depois é o próprio guarda que apanha o professor a tocar de forma sexual
no aluno, novamente na cabine de duche.
O professor foi detido quase um ano
depois e interrogado pelo juiz alegou estar inocente e tudo não passar de uma
“fantasia” do rapaz. Apresentou um alibi para não ter estado sequer na piscina
nesse dia, no entanto a sua justificação não foi considerada credível.
Após três meses de prisão preventiva
foi, então, condenado a três anos de cadeia, mas os juízes preferiram aplicar
antes cinco anos de pena suspensa, alegando que o professor não tinha cadastro
anterior e que estava bem inserido na sociedade.
“Bastará a ameaça da ameaça de uma
pena de prisão efectiva para prevenir a repetição do crime”, refere o acórdão,
citado pelo Expresso.
Na época, o tribunal não decretou o
seu afastamento do ensino e não houve lugar a qualquer processo disciplinar do
Ministério da Educação, que diz agora nem sequer ter conhecimento do caso.
Data: 11/5/2013
E... será que nenhum juíz vê as notícias? Só pode, Se a justiça é cega, os juízes também são.
ResponderEliminarAntónio ,
ResponderEliminarSe paira suspeita sobre o professor , o bom senso indica que não deve assumir o cargo.
Quanto a alegação de que não sabia da condenação , agora sabe , então é melhor escolher outro .
De qualquer forma , fica a lição de que o melhor é checar , junto a polícia os nomes de qualquer pessoa para cargos dessa importancia . Isso deveria ser feito no Brasil também .
abs
Francisco
Inteiramente de acordo!
EliminarAP