Seres sociais desde os primeiros tempos, os humanos passaram de grupos limitados – devido ao instinto de preservação – para grupos mais alargados. O que levou a mudança? Os especialistas explicam que podem ter sido diversas situações, mas também há quem defenda que a cerveja foi a principal causa da criação da civilização tal como a conhecemos hoje.
O artigo escrito por
Jeffrey P. Kahn – professor de psiquiatria -, e baseado em estudos sociais,
revela que o Homem começou por utilizar a fogueira como ‘desculpa’ para reunir
alguns dos seus entes mais próximos, mas foi com a cerveja que a timidez se
dissipou e os seres humanos passaram a conviver mais, com mais semelhantes e de
forma cada vez mais descontraída e menos reprimida.
Também nos tempos
mais recentes é visível a presença da cerveja ou do vinho nos momentos de
reunião entre humanos. Exemplo disso, são as grandes decisões de Estado na
Alemanha e na Pérsia, por exemplo, que, alega o professor de psiquiatria, foram
sempre tomadas com uma ou outra grama de álcool no sangue e nas mentes dos
decisores.
Estudiosos da
Universidade Simon Fraser, no Canadá, mostram que a “fermentação da cerveja era
um aspecto importante de festa e da sociedade no final da era do Epipaleolítico
[que precede o período neolítico da Idade da Pedra]”, cita o The New York
Times.
A sociedade como a
conhecemos actualmente, e como se vem mantendo ao longo dos tempos, pode assim
ter tido a sua origem na cerveja e no seu consumo. De resto, foi também graças
a esta bebida alcoólica, e às suas consequências, que o Homem passou a ser
menos inibido e mais aberto ao debate de diversos temas, o que tornou uma
espécie mais expansiva no seu pensamento.
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