O
"bosão de Higgs", a partícula subatómica identificada no ano passado
pelo CERN, que poderá levar à explicação sobre a existência do universo.
O
diretor do CERN, Rolf-Dieter Heur, à esquerda do responsável por uma das
equipas de investigadores, Joe Incandela
Os
cientistas do Organização Europeia para a Investigação Nuclear (CERN)
anunciaram hoje que estão convictos de que a partícula subatómica identificada
em julho do ano passado se trata mesmo do busão de Higgs - conhecida como a
"partícula de Deus", por a partir dela ser possível vir a perceber
como todas as partículas que constituem a matéria têm massa.
"É
claro que estamos a lidar com um bosão de Higgs, embora tenhamos ainda um longo
caminho até sabermos que tipo de bosão de Higgs se trata", afirmou Joe
Incadela, que lidera uma das duas principais equipas do CERN, que integram
centenas de cientistas, alguns dos quais de Portugal.
A
conclusão resulta do estudo da informação recolhida no ano passado, no maior
acelerador de partículas do maior do mundo, situado em Genebra, próximo da fronteira
da Suíça com a França.
O
bosão de Higgs é considerado como a peça do puzzle que faltava, para se
perceber a existência do universo, mas os cientistas alertam que haverá ainda
um longo caminho de investigação até lá se chegar.
O
nome da partícula vem do cientista britânico Peter Higgs que previu a sua
existência em 1964.
Data: 14/03/2013
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