Expulso de Portugal por não ter documentos, é enviado para a
Guiné-Bissau, seu país de origem, mas é rejeitado, também não o querem, e
mandam-no de volta. Suleimane Camará tem 25 anos e prefere matar-se a ser
deportado. Aliás já o tentou fazer, conta o Jornal de Notícias.
Um cidadão guineense recebeu ordem de
expulsão do País dos Serviços de Estrangeiros e Fronteiras, por não ter
documentos. Mas Suleimane Camará, de 25 anos, não queria regressar à Guiné,
país onde já não tem família e onde só conheceu a miséria.
No dia em que as autoridades
portuguesas o puseram no avião em Lisboa para Bissau, Suleimane tentou
matar-se. “Comecei a morder-me para arrancar com os dentes as veias do pulso.
Preferia suicidar-me, ou que me dessem um tiro na cabeça, do que ter de voltar
para a Guiné, onde não tenho ninguém”, lembra o guineense.
O pai do jovem, também nasceu na
Guiné, mas naturalizou-se português e é ele, aliás, o motivo da sua presença em
Portugal, desde Março.
Suleimane soube que o pai, que não via
há 18 anos, era português e veio ter com ele em Março de 2013. “Comecei a
sentir o que é o amor de um pai”, conta o jovem ao Jornal de Notícias, até que
foi expulso do País em maio.
Chegado à Guiné, também o país que o
viu nascer não o queria e as autoridades enviaram-no de volta. Agora, novamente
em Portugal, vive escondido em Gaia em casa do pai, com medo de ser deportado
outra vez.
Data: 3/06/2013
Viva o Brasil que acolhe os expatriados e refugiados.
ResponderEliminarE...
Alguns brasileiro não valorizam o que tem.
Lamentável.
Um abraço querido.
A Europa furtou as riquezas africanas. A Europa escravizou os negros como nós brasileiros fizemos. A Europa depois de ter arrebentado o continente africano não aceita e expulsa os africanos. O Rapaz, agora, não é português, nem é guineense. É agora uma pessoa sem identidade e sem pátria.
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